Um olhar em busca da vida

           

Eu busco uma vida que é minha

É isso, uma vida que é só minha

Aqui eu procuro, na leveza do ar

Eu encho o peito pra respirar, e vejo o amor

Ele está dos dois lados

Onde respiro vida

Mas o amor, procura um coração

E, o meu peito está aberto

Procurando a vida, a minha vida

O amor é vida!

Não existe vida sem amor!

Meus olhos parecem perdidos no ar

Um olhar vago, vazio.

Mas, não, observem, 

Eles seguem o percurso das águas 

Água é vida, e viaja a caminho do mar

Em fim, nem a negra nuvem 

Que ao longe no céu avança

Não me tira a esperança de vida,

Desse amor que vim buscar.

Fiz esta poesia para minha querida sobrinha, Jéssica. Busquei inspiração em uma foto tirada em 21/04/17 na Serra do Cipó. Onde realizou um desejo de levar seus pais para acampar e degustar, em família, um saboroso churrasco. Na foto, mencionada, ela está com o olhar firme em um riachinho, que segue rumo a uma cachoeira. A sua frente uma paisagem cheia de vida, com árvores, pedras e, um céu levemente azul, entre nuvens negras, próprias da região. Aparentemente, parece um olhar vago, perdido no tempo, procurando algo ali. Talvez, uma energia própria, costumeira, uma vontade de desbravar aquele cerrado em sua frente, com toda a alegria, do jeito que tem vivido por lindos lugares, passeando e fotografando, cenários de encher os olhos, maravilhas da natureza. Mas, seu desejo ali, cujo os olhos, um tanto vagos, buscam é uma felicidade, aparentemente dividida, entre família e a sua própria vida, que surgia ali, com a esperança de um amor que caminha em direção ao seu peito, enchendo de amor e vida seu coração,  ao sentir que seu caminho está florido, com a família unida e, muitos planos em mente para o futuro, em busca de mais vitórias.