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Mostrando postagens de novembro, 2010

ANDANDO PELAS RUAS DE BH

ANDANDO PELAS RUAS DE BH AH! COMO ADORO ANDAR POR BH, VER SEU BELO HORIZONTE, AS SUAS RUAS FORAM O MEU BEABÁ. EU SAIO DA PRAÇA DA ESTAÇÃO PEGO A AMAZONAS VOU DIRETO AO JK. AS TRIBOS INDÍGENAS, OS ESTADOS DO BRASIL, SÃO ASSIM AS RUAS DE BH, UMAS CORTANDO AS OUTRAS É RIO É SÃO PAULO, É AVENIDA PARANÁ, TAMOIOS, TUPINAMBÁS, CARIJÓS E CAETÉS, EU ANDO TANTO QUE ME DOEM OS PÉS, É A PRAÇA SETE, É O PIRULITO, A INDEPENDÊNCIA, O GRITO... VOU PELA AFONSO PENA, MAS, PARO UM POUCO NO PARQUE MUNICIPAL, OUÇO PÁSSAROS... VOU ALEGRE ATÉ À SERRA DO CURRAL. EU ADORO PASSAR PELO VIADUTO SANTA TEREZA, E DE IR CANTANDO NA CHUVA CANTANDO E DANÇANDO SEM PARAR. E CAMINHANDO A VONTADE EU SUBO A BAHIA ATÉ A PRAÇA DA LIBERDADE. NAMORO AS HORTÊNCIAS APANHO UMA ROSA, SENTO NUM BANCO, DOU UMA PROSA, PASSO NO LOURDES, TAMBÉM NO BARRO PRETO, NA SEDE DO GALO, E, PELA SEDE DO CRUZEIRO. QUANDO EU CHEGO NA ASSEMBLÉIA VAI ME DANDO UMA IDEIA, DE SENTAR PELAS MANHÃS NAS SOMBR

A sós eu e você

A sós eu e você Te ver passar tão bela Sentir teu perfume É meu sonho, Ou ter você na tela, É a saudade do meus costumes. Eu queria bem mais, Ou talvez até menos, Um retrato não seria demais Um daqueles juntinhos Que tiraram de nós Recortarei os amigos Assim ficamos à sós.

Como posso te ter pra mim

Como posso te ter pra mim Como posso te ter pra mim Se não posso ao menos te tocar Somos duas paralelas tão perto assim E sabemos que nunca iremos cruzar Vivendo tão perto de teu corpo Só me resta te admirar Imaginando, eu fico quase morto Com vontade de te abraçar Duas retas iguaizinhas, eu aqui e ela lá Nos olhamos, sonhamos, sem amar Procuramos entender a matemática E as impossibilidades que há Espero um dia uma linha Por você e por mim passar Aí sim! serás toda minha E de vários ângulos vou te amar. Autor: Paulo roberto

O subconjunto do universo

O subconjunto do universo Vi o céu e todas as estrelas Vi um conjunto de invejar Pensei em ti No nosso amor No brilho do teu olhar Tua boca e... Não sei como continuar. É tudo um subconjunto Desse universo Que acabei de avistar. Autor: Paulo Roberto

Te encontrar

Te encontrar Te gritar sem ser ouvido Te amar e não ser entendido Procurar-te pelas ruas desertas Onde a sua falta é o retrato da solidão. E, tentar encontrar-te É o que alimenta a esperança de viver, Porque eu vivo por te amar. E, quando a noite vem É maior meu sofrimento. Justo à noite, quando era mais gostoso te amar. Mas, agora ela esconde a minha tristeza. Esta negra noite. E perdido na noite, eu grito bem alto, que te amo Mas nem as corujas me ouvem E seu nome se perde no eco E repete perdidamente em meu ouvido Resta o piar tristonho de um pássaro desconhecido Que aumenta ainda mais o meu tédio. E, pelos bares não te encontro. Fico um tempo perdido na boemia do bar. Me embriago em sonhos de amor. E zanzando vou sem rumo pelas estradas, Procurando o caminho que me leva a você. Mas, uma música ao longe, Lembra-me dos nossos momentos felizes, E a saudade em meu peito Abre uma pequena fresta para a esperança, Então sinto que vou te encontrar, E, seu ch

Infinitamente te amar

Infinitamente te amar Eu não consigo mais Viver longe de você Eu quero estar pra sempre Nos teus braços Te beijar Te amar Me entregar Nos teus amaços Em qualquer lugar No sol, na chuva Ou no mar Ficar com você Numa ilha Mergulhar no teu amor E te namorar Quero ser o seu vizinho Te ver sair Te ver chegar No banheiro Tomando banho Eu quero te imaginar Quero ser o seu aluno Você vem me ensinar? Me ensine o beabá Do amor Pois eu quero Me apaixonar Eu quero estar Pra sempre Nos teus braços, Infinitamente, Te amar. Autor: Paulo Roberto

Eu queria andar nas letras

Eu queria andar nas letras Eu queria andar nas letras E flutuar sobre elas Ficar pelas gretas Seria a coisa mais bela Uma a uma eu ia pulando Do “A” a todas as letras Eu ia brincando de ensinar Ia pulando até ao “Z” E voltava pulando pra cá Misturando algumas letras Pra ver o que iria formar Eu tocava piano pra ver Letra por letra pular, Pulava cordas Brincava de pega-pega As letras eu queria pegar E jogando futebol Um gol de letra marcar Dançava samba ou twist Quem sabe eu formaria Uma palavra que não existe Eu queria ser “O pescador de letras” E viver nas entre linhas Igual a um menino Eu ia formando letrinhas E as letras soltas Caiam do céu Pingando nas folhas Saindo das canetas Lápis ou pincel Letras verdes, amarelas De variados tons Da cor das montanhas Com diferentes marrons. Sabe o que eu gostaria Mesmo, de verdade? Eu queria me lambuzar de letras! Sem preocupar-me com a idade, Igual a um menino, feliz... Ah! Eu queria ser capaz... Apre

Quero mais segredos

Quero mais segredos Quero mais segredos Com você Quero beijos afoitos Abraços fugidios Quero a ternura Do teu corpo Sentir novamente O volume dos teus cabelos Em minhas mãos Alisá-los, contá-los Fio a fio, cheirá-los Quero sentir teu perfume Com aroma de “Humor” Eu quero te acariciar Soltar minhas mãos esguias, Hábeis, atrevidas, ousadas, Em teu corpo a fora Como a medi-lo aos milímetros Estacioná-las em locais Proibidos Quero seu amor Quero escapadas Fugas inesperadas Beijos roubados Quero ficar com você Te dar um sarro Na rua, na cama Ou dentro do carro Quero te lamber o pescoço Morder seu queixo Te deixar louca Quero prender sua língua No céu da minha boca Ah! Eu quero mais segredos... Eu quero encostar-me Em teu ombro E sentir o roçar do teu rosto Quero ser apertado Nos teus braços E se você me pedir um abraço; Do jeito que quiser, eu te dou. Eu quero que você me dê Um golpe de judô E me prenda no seu corpo E me encha de amor. Autor:

Vou me silenciar

Vou me silenciar Vou me silenciar Não direi que te amo Não quero nem ouvir O barulho do mar Não vou me isolar Quero estar ao seu redor Quem sabe te aquecer Em meus sonhos Como te aquece A luz solar Eu vou te ver passar Eu verei teus negros olhos Você também Me olhará Vou lembrar dos teus beijos Que matavam A vontade de te amar Quero buscar no ar Teu perfume Sentir um detalhe Que só eu sei identificar Eu vou me silenciar Não quero o silêncio da noite “Triste silêncio” Noites sem luar, “Sem vida,” Em que deixastes De me amar. Quero sim, É flutuar no espaço Vagar pelos astros Te esperar, E acordar feliz Nos teus braços. Autor: Paulo Roberto

Vida na roça

Vida na roça Ai! que vontade que dá De largar tudo isso aqui e Ir correndo, voltar pro arraial, Ver de novo a rocinha, Tudo pobre, simplesinha, Mas, coisa minha, Onde tem lugar de plantar, Tem muitos peixes no riacho, Uns bichinhos correndo Pra lá e pra cá. Os meninos brincando no quintal, Eu ali sentado, expiando tudo aquilo, A mulher traz o café coado, E eu já cansado, Levanto meu chapéu, Agradecendo a Deus do céu Por aquele lugar especial, Êta vida legal ! Autor: Paulo Roberto

Ubatuba minha flor amada

Ubatuba minha flor amada Meu amor por você foi pouco Oh! minha Ubatuba E foi muito louco te amar Como numa dose de cuba Me afogou em teu mar Antes de te avistar Do alto de tua serra Eu já me encantava E com os pés na terra Eu senti que te amava Com os olhos fixos Em teu mar Caí de braços em tua praia Eu já estava amarrado, Totalmente preso em tua saia Fiquei ali nas Toninhas Parecia um conto de fada Fui em Anchieta no alto mar Andei pela Enseada Apanhei uma flor para plantar Ubatuba é essa flor arroxeada Que agora eu tenho para mim Flor linda da serra Da minha Ubatuba amada Que eu plantei no meu jardim No sol, na brisa, ou na chuva Volto pra te amar, volto sim! Seja como for! Oh, minha flor Oh, minha linda Ubatuba. AUTOR : PAULO ROBERTO Fiz esta poesia como lembrança de um passeio no ano de 2004 na linda cidade de UBATUBA-SP, roubei a flor e a plantei, era uma flor comum mas, linda.

Rua sem ninguém

Rua sem ninguém Rua sem ninguém Deserta Que nem vai Nem vem Nem à pé Nem de trem. Vazia, Não tem ninguém Nem vozes Do além. Não te vejo Você não me vê Mas, eu passo Ao seu lado Mas meu corpo Nem alma tem. Você me procura Eu te procuro, Quem procura quem? Somos espíritos Que vagam Será que voltamos A ser neném? E os mestres, Já prontos Estes estão bem, Bem mais além! Mas nada adianta, Espíritos... Não somos alguém. Eu já te chamei um dia De meu bem, E você me amou também. Esquisita esta Rua, hein! Tem gente, Tem vultos, É só silêncio, E não tem ninguém, Na tal Rua sem ninguém. Autor: Paulo Roberto Passando por uma rua, observei que em todo o prolongamento de uns 300 metros, não se via nenhuma pessoa ou animal, ou seja, vida nenhuma, e esse detalhe me inspirou essa poesia.

Estrangeiro que me ouve calado

Estrangeiro que me ouve calado Estrangeiro que passa alheio Por esta estrada sem fim Eu não sei de onde veio Mas, quero que saiba de mim Pare um pouco a caminhada Seu cavalo deixe arriado Vou te falar da minha amada Ah, como sou apaixonado Quero que ouça um pouco Como sofro de amor Que estou quase louco É esse o meu clamor Cavaleiro a ti quero contar Que perdi-me nesses caminhos Por não saber amar A quem me deu tantos carinhos Agora, cavaleiro andante Sofro tanto essa paixão Por Ter perdido a amante A dona do meu coração Eu sei meu caro andejo Que me perdi de tanto amar E me afoguei naqueles beijos É! eu não sei mais caminhar. Autor:Paulo Roberto

Tão Belo Horizonte

Tão Belo Horizonte Tão belo seu Belo Horizonte, Lindo e estonteante Me encanta E meus olhos brilham Com o seu esplendor. Já meus passos, se apressam Pra ver como és Do alto de tuas montanhas negras, Negras assim de longe... Porém, verdes cerrados aos meus pés. Te olho E, não paro em um só olhar, Vou te conhecendo Como se conhece um primeiro amor. Quando meus pensamentos Viajam por teus caminhos, Por teus prédios, Tuas praças, Vejo lindas flores Querendo falar de amor, De grandes amores Que tem em seus belos horizontes Tão lindos e estonteantes, Que encantam os amantes Que passam e ficam aqui. Em nossa Belo Horizonte. Autor: Paulo Roberto

Lamento da natureza

Lamento da natureza Que rumo vamos tomar Vendo tantas árvores tombar. As motosserras vão cortando, Elas não têm olhos Nada sabem do mal, Vão mandando, vão cepando, A seus pés, agora, A natureza destruída, Onde tinha tanta vida, Vai sobrando descampado, Erosão , campo queimado. Adeus fauna, adeus, flora, Rios secos, sem nascentes, Poucos peixes, sem desova. Quem lucra com isso Não vê o tamanho da cova. A terra está chorando. Por onde se olha, É só destruição. É o homem irracional, Com o seu lado mau. Extraem tudo que acham, Sem um pingo de educação, O que sobra acaba virando A desordenada poluição. Estão adiantando a morte, Mas, espero que no final do túnel Surja um resto de oxigênio Ou a solução de um gênio. Quem sabe um fiasco de luz, Talvez a mão salvadora Do nosso Deus poderoso Ou a do seu filho Jesus. Eu pensei em dar um grito, Sem entrar na CAMPANHA, Porque não tenho a manha, Nem entrar no MOVIMENTO, Pois tudo isso que vejo Não bate com meu

Eu e o mar

Eu e o mar Pro mar fiquei olhando As ondas que vinham beijar Tão depressa as areias Na praia E correndo voltavam Pro mar Estava eu esperando Em uma onda maneira O meu amor chegar Abria então os braços Querendo a onda abraçar Fiquei ali várias horas E vi que o mar Percebeu minha dor Quando pra suas águas Uma triste lágrima A sua onda levou E sabia que eu chorava Por saudades de amar E o sabor da minha lágrima Misturava-se aos sabores Das águas do mar E eu permaneci ali Sentado na areia Esperando o sol se pôr Sonhando apaixonado Com os beijos Do meu amor.