Lamento da natureza

Lamento da natureza

Que rumo vamos tomar
Vendo tantas árvores tombar.
As motosserras vão cortando,
Elas não têm olhos
Nada sabem do mal,
Vão mandando, vão cepando,
A seus pés, agora,
A natureza destruída,
Onde tinha tanta vida,
Vai sobrando descampado,
Erosão , campo queimado.
Adeus fauna, adeus, flora,
Rios secos, sem nascentes,
Poucos peixes, sem desova.
Quem lucra com isso
Não vê o tamanho da cova.
A terra está chorando.
Por onde se olha,
É só destruição.
É o homem irracional,
Com o seu lado mau.
Extraem tudo que acham,
Sem um pingo de educação,
O que sobra acaba virando
A desordenada poluição.
Estão adiantando a morte,
Mas, espero que no final do túnel
Surja um resto de oxigênio
Ou a solução de um gênio.
Quem sabe um fiasco de luz,
Talvez a mão salvadora
Do nosso Deus poderoso
Ou a do seu filho Jesus.
Eu pensei em dar um grito,
Sem entrar na CAMPANHA,
Porque não tenho a manha,
Nem entrar no MOVIMENTO,
Pois tudo isso que vejo
Não bate com meu pensamento.
A VIDA é muito mais importante
E depende disso tudo.
Não podemos ficar mudos.
É onde observo e não invento
Sobre A NATUREZA E SEU LAMENTO,
E, apesar do meu pequeno espaço
Na queixa que aqui eu faço,
Eu penso em todo o UNIVERSO
E não em fazer sucesso.
O que eu quero com certeza
É que salvemos A NATUREZA.

Autor: Paulo Roberto
Esta poesia classificou entre as 50 melhores e, participou da Coletânia do VII Concurso de poesias da PMMG, em 2005,promovido pelo CENTRO DE PROMOÇÃO SOCIAL.

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