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Mostrando postagens de 2011

Meu sonho de amor

Meu sonho de amor Dizem que tem sonho triste E que também tem sonho bom Mas, o sonho que estou sonhando É um sonho doce, suave, maravilhoso E que, às vezes, me causa dor É um lindo sonho Um sonho eterno, Esse meu sonho, de amor. Autor: Paulo Roberto

Cadê os Rascunhos

Cadê os rascunhos Cadê, Onde estão aqueles rascunhos De poesias Que eu falava de você, Dos nossos amores De toda uma vida ao seu lado Felizes em nosso nicho, Onde estão os pedaços, será no lixo? Quero-os inteiros. Meu coração, o teu, O nosso amor, os nossos beijos, Emenda-los-ei, com carinho, com paciência. Quero tudo aquilo, a vida, a esperança, A verdade que sempre procurei E que sempre esteve ao meu lado, Que é o seu amor. E, estão naqueles rascunhos, Agora talvez amassados, Rasgados, em pedaços, Por ai, jogados... Com a minha letra os criei Lindas palavras, Adjetivos, predicativos, substantivos, Que eu usava pra te confessar O quanto te amava e te amo. Cadê os versos primários, toscos ainda, Cheios de inocência, coisas de aprendiz. Quero achá-los e publicar Para o mundo conhecer O meu amor por você. Autor: Paulo Roberto Com esta poesia participei do Concurso de Poesias da PMMG, 2010, sendo ela classificada entre as melhores, para participar da Co

ERA O AMOR...

Era o amor... Quando eu abrir A janela dos meus olhos É o amor que irá entrar E se apossará do meu coração E eu não o deixarei sair Sem que me faça Feliz, eternamente. E esse, é um doce coração Que se abriu ao amor, E agora são dois corações E uma só vida, E querem amar, infinitamente. ========== Fui seguindo pela estrada Que o destino guardou pra mim Era um caminho obscuro Mas, nele encontrei um jardim Ao passar por entre as flores Apanhei uma pra mim. A flor conversou comigo; "Eu sou o amor E, a sua felicidade, enfim. "Me carregue sempre em seu peito Pertinho do seu coração, Eu quero uma vida inteira ao seu lado, Te amar e ser amado De mãos dadas em união." Autor: Paulo Roberto

SAUDADE DO TEU ABRAÇO

Saudade do teu abraço Oh, impiedosa saudade Para que fazes tanto alarde Em meu coração Que já bate sem compasso, Totalmente, desvairado Oh saudade abandonas Meu coração Não vês que ele está Muito mais Que apaixonado E quer viver, Mesmo sofrendo, Por esse impossível Amor Na alegria e na dor Ouça-me saudade! Ouça esse pobre amante Que chora por amor Sim! Choro arrependido Por um abraço Que não ganhei Da minha amada Eu queria, mas não podia Naquela hora Então relembro agora Teus braços abertos Oferecendo-me Teu corpo E eu sem reação Não ouvia a voz Do meu coração Que te queria De qualquer jeito Sem perfumes Com cheiro de ovo Ah, como eu queria Aquele abraço! Ali na rua No meio do povo Te abraçar E te beijar E sentir esse Cheirinho de ovo Que eu sei Que não vai atrapalhar O seu cheirinho natural De uva verde Molhada de sereno Que tem seu corpo Esse seu corpo pequeno Que em meus braços Some de amor em um amasso E que eu gosto E sinto o

MEU NETINHO

Quando nasci L ogo que cheguei a esse mundo maravilhoso; vi primeiro o médico, as enfermeiras e, depois meu pai com uma máquina de fotografias e, minha mãe assustada, sem contar todo aquele sofrimento que passou; U sei toda minha habilidade de criança, que só as crianças têm, para safar-se daquelas dificuldades que um parto prematuro pode causar; I sso tudo que passei foi em minutos e, tenho a certeza que Deus estava ali do meu lado, ou, tenha ele estado comigo o tempo todo ao meu lado dentro do útero da minha mãe. Pois mamãe sempre dizia que ela tinha Jesus no coração, quer dizer dentro dela; S omente depois de tomar meu primeiro banho e, de ser medicado, examinado detalhadamente é que pude descansar um pouco de todo aquele trabalho de parto em que fui ator principal e, minha mãe coadjuvante, mas que mereceu o Oscar pelo melhor papel, pois foi nela que se concentrou todo o ato; O uvi ao meu lado a voz do meu pai. Não cheguei a vê-lo, pois estava muito perto e como você sabe,

VOCÊ MOLHADA

Você Molhada Penso em você molhada de chuva Com respingos no cabelo a brilhar As gotas ficam doces como uva Que saboreio em teus lábios ao beijar. Ver seu corpo arrepiado, adoro, Aproxima do meu querendo esquentar Eu fico olhando as forminhas dos poros, Favos de mel, que aguçam meu paladar. Autor: Paulo Roberto

SIMONE

SIMONE SIMONE... Ei, Simone! Que lindo Seu nome Como é mais Linda ainda A dona do nome Essa minha Sobrinha, Simone... Que amor Essa menina, Ela, você, tu Só basta O pronome, Eu sei Que é ela Vê-se que Não há Quem não se Apaixone... Se-mone Esse-nome Morro de saudades Aí você me surge Como um ciclone, Porquê você some? Oh! Minha querida Simone... Para a minha Querida sobrinha SIMONE...PAULO ROBERTO 2007-04-28

Meu Ciúme por Você

Meu Ciúme por Você Eu sinto ciúme Do seu ciúme, Por que o seu ciúme Diz ser maior Que o meu ciúme, Que morre de ciúme De você. Autor: Paulo Roberto

POR TI VIVER

Por ti viver Por ti viver, Só a ti querer, Ficar no seu mundo Quieto e mudo, Mas, te amando, Com todos os absurdos E, não me importar, Nem com o tempo, Pois, ao seu lado, Eu tudo aguento, A pressão de fora E, a pressão de dentro. Apaixonado, te dou, Meu coração. Já o arranquei do peito, Entrego-o em suas mãos. Agora é seu, ele, E todos os sonhos Que estão nele. Devaneios, delírios, Febres, vontade forte, De viver ao seu lado. Com saúde de menino Te amando e, te amando. Eu quero pra nós esta sorte, E, entrego a ti, meu amor, O meu destino. Autor: Paulo Roberto

Tão ilusório

Tão ilusório As estrelas, a lua, o sol. Quem é você, tão linda, Coisa maravilhosa de se ver. Uma flor? 0u apenas uma árvore, Ipê, Que se destaca entre mil? E, eu te olho, descontraído, Mesmo assim és tão real Bela como quê! Isso, uma Rainha Imperial. Autor: Paulo Roberto

SARA

Sara Sara, Que saudade De ti, Dos teus abraços, Quando aqui Você vinha. Minha doce Sara, “Sarinha” Amiga e sobrinha. Sara-me Com seu sorriso Alegre e de paz, Que sara... E me dá inspiração. Não me abandones Tanto tempo assim, Fique perto Do meu coração. Autor: Paulo Roberto Esta poesia eu fiz para deixar claro o meu carinho pela SARA, minha sobrinha. Então, usei o nome dela para brincar e, poetizar.

Menina Seli

Menina Seli Menina que saiu de lá Deixando pra trás um olhar, Chorou, e continuou a caminhar. Pôs a saudade na mala E veio pro lado de cá. Atravessou as alterosas Com destino a BH, Trouxe o perfume das rosas Que Sete Lagoas lhe dá. A menina se emancipou, Encheu-se de júbilos e amor, Comprou carro, móveis, Um apartamento alugou. Hoje a menina esteve aqui, É a minha sobrinha Seli. Brilhos nos olhos, Esperança na alma, Todo o colorido da calma. Ela é assim, eu sei. Tem o brilho de uma flor Que exala muito carinho. E, a sua beleza no jardim, É a beleza do amor. Oh!... menina Seli, Eu não esqueço de ti. E em cada verso você é a mais bela Estrela do universo, És a estrela-guia Da minha poesia. AUTOR : PAULO ROBERTO Esta poesia eu fiz para marcar a coragem da minha sobrinha SELI, que,com muita determinação, partiu para os trancos da vida. Parabéns Menina SELI...

Medo de morrer por teu amor

Medo de morrer por teu amor Queria te descrever em versos Comparar-te com as belezas do mar Desejar-te como frutas exóticas Embriagar-me em teu perfume De tanto cheirar-te. Como eu queria sussurrar ao teu ouvido Bem suave, bem “caetante”, bem “veloso” Em seguida ver teus olhos frente aos meus Tão negros, os teus, noite linda eles, Na qual me perco. E pelas brenhas dos teus cabelos, Sorrateiro, fujo dessa ilusão, Antes de afogar-me em tua boca Que me suga ao teu coração Onde, amarrado, sei que morrerei de amor. Autor: Paulo Roberto Nesta poesia eu me atrevi a usar como adjetivos as palavras "caetante" e "veloso", de "Caetano Veloso", que dispensa apresentações e, me encanta a voz suave. Pois bem, eu resolvi inventar.

Um novo amor

Um novo amor Eu queria te falar agora, O quanto minha vida mudou, Que ando a sorrir por aí a fora, Quão distante a tristeza ficou. Olha meus olhos como brilham, Pois, já não sofro como sofria, Meu mundo não é mais uma ilha, Nesta fuga encontrei alegria. Você foi uma cruz tão pesada. Mas, espero as marcas o tempo apagar, Firmes estão meus pés nesta estrada, Luz nova surgiu no céu pra me guiar. Esta harmonia é a prova da verdade, Que dias felizes eu tenho vivido, O novo amor expulsou a saudade, Renovou meu coração, agora fortalecido. Autor: Paulo Roberto

Minha flor

Minha flor Poxa! Que saudade de você, A minha flor mais bela, Muito mais, a minha donzela, Flor do meu jardim, Do campo, das matas, Flor dos pomares, Que perfuma os ares, Que sai do fundo dos oceanos E, é a própria delícia da brisa dos mares Você é a minha flor mais bela! Ou então é o mel que vem dela? Mel forte, como o aço, Até então desconhecido, Vindo do espaço, Você é mais que uma arte, Quem sabe, uma flor de marte. Você é a minha flor mais bela... E, acho que veio de lá só para mim. Um dia sem você, e morro de saudades. Assim então, escrevo isso tudo, E tudo isso de flores. Eu espero te encontrar, sempre. Não sei se te declaro, ou se te canto Em dó, em ré, ou em fá, Não importa como te amar, Você é a minha flor mais bela. Você é minha e, és bela, viu? Flor sublime, flor de abril, Que abriu meu coração. Você é a minha flor mais bela. Flor da minha canção. Autor: Paulo Roberto

Linda menina

Linda Menina Eu fico te olhando Passar, Seus olhos brilham Como conchinhas Do mar, Teus cabelos Soltos no ar Têm a magia Que só no Diário de um mago Eu vou encontrar, E em tua boca, Doce boca, Pote de mel, Eu perco meu olhar, Sonho com teus Lábios que me seduzem, E sinto um sabor Que não se acaba, Fecho os olhos, É jaboticaba. São minhas saudades, E seu corpo balança Em minha frente, Macio, fofinho, marcial Pela rua te olho Pelo dorsal, E vou sonhando, Ando nas nuvens, Corro na chuva, Me congelo no tempo, Só pra você, Linda flor que adoro, Formosa, que me encanta, Me canta, Eu quero te ver Passar por mim, O tempo todo Eu mato esta Saudade tola, E fico ao seu lado Oh, linda menina.

O Vinho e a Rolha

O Vinho e a Rolha Como será que eu sonharia com você meu amor, Assim de um jeito que no meu sonho você seria só minha, Sem pensamentos pra outro amor, Sem outros olhos a preocupar-me. Só de imaginar que posso te perder, por momentos, Já é o bastante para que a tristeza tome minha alma E, eu não existo sem você. Então penso, em meu sonho, O melhor seria fugirmos pra bem longe, Quem sabe, perto do fim do mundo, Ou talvez em alguma ilha deserta, Ou em uma praia virgem, que nada soube do amor E, de suas malícias e, perversidades. Assim como aquele sal, que só conheceu o mar E, dali nunca saiu, toda a vida ali, Perdidamente nos braços do mar, Nunca temperou outras bocas. Ou quem sabe, seria você um saboroso vinho, Presa dentro de uma garrafa, Selada com uma rolha, Presa pela rolha, nos domínios da garrafa. Mas, como o vinho, preso pela rolha que, Determina, dá ordens, protege o vinho. Se fosse eu a rolha, eu não precisaria fazer-te juras de amor, Pois ali dentro, e

TRISTE RETORNO DO TRABALHO

Triste retorno do trabalho Depois de muito trabalho e cansado, Volto pra casa um tanto apressado, Mas não posso nem pensar em descanso Ou no jantar, pois uma fila enorme Espera pra eu enfrentar. O ônibus demora, demora, mas vem. Corre-corre, sempre tem! Em pé ou sentado é um saco, Nunca se está acomodado. É igual salário Do pobre - coitado, coitado! Bafo de pinga, cecê, brilhantina; Papo furado,zum-zum, que agonia! Empurra-empurra, dá licença, campanhia. Para, arranca, sobem três, descem dois, que fria! Rádio rouco, samba, rock, sertaneja, "ave-maria!" Eu ali, viajando de "buzu" pro descanso merecido, Mas os pensamentos vão por lugares perdidos. Penso em dívidas, futebol, festas, sorte grande na loteria, Churrascada, feijoada,muita farra, que alegria! Na verdade, sanduíche, pastel, marmitex, bóia-fria. Autor: Paulo Roberto Fiz essa poesia inspirado no vai e vem do trabalho nos anos 90. Participei do Concurso de Poesias da PMMG de 2008, se

Beija-flor que me leva

Beija-flor que me leva Beija-flor, Beija-flor, não fique aí, parada, Voe agora, distante, para o lado norte Encontre a flor mais bela que ali está Sugue da boca o nectar, dê um abraço forte. Diga que estou com saudades de tudo Fale ao ouvido, bem baixinho, do meu amor, Que todas aquelas impossibilidades me deixavam mudo Mas que hoje, ainda mais apaixonado, grito por minha flor. Traga em tuas asas um pouco daqueles perfumes Que eu bem conheço, cheiro bom, “Óleo vegetal” Tudo dela, que mudou os meus costumes “Extratus da França”, original. Oh! Beija-flor, então, me leve com você até lá Me deixe no jardim, eu quero encontrar meu sonho Vou procurar a minha flor, até à saída do portão Quero tê-la em meus braços, entregar meu coração. Autor: Paulo Roberto

Você é mais que no sonho...

Você é mais que no sonho... Amor, hoje eu não estou sonhando Eu sinto seu corpo como eu sonhava Te beijo e te abraço E você é meu tudo Você é a minha namorada Em meus sonhos eu fazia coisas Que eu nem imaginava Em meu colo eu te carregava E no seu colo eu me deitava E em teus cabelos me enrolava Hoje sentado ao seu lado Me perco em teus braços Te amo apaixonado Sonho querendo muito mais Deste amor que é a minha vida E o bem que seu amor me faz Você é a minha amada E mora dentro do meu coração Você é mais que meu amor Você é a minha paixão. Autor: Paulo Roberto

As coisas do mundo

As coisas do mundo Ás vezes eu fico observando o céu, E as nuvens sobrevoam em meu olhar Ás vezes brancas, ou cinzentas. O sol que passa as transpõem, E, provoca lindas sombras nas matas, E os variados tons de verdes são de encantar, E vejo as montanhas, murulhas negras, Os vales, as encostas, O rio lento em tempo de paz, Quando nas enchentes, dá medo. Vejo as estradas, e homens trabalhando E lá no fundo desse lindo cenário Vejo uma linda metrópole É tudo, o mundo aos meus pés. Autor: Paulo Roberto