Poeta Contêmporaneo

A Janela do Ônibus      Estou na janela de um ônibus. Assim é o meu dia a dia. Vou distraído, observo a vida passando, muitas marcas vão deixando, tudo me chama a atenção, e o que não é interessante torna-se em minha mente um questionamento, porque será que ninguém gosta daquilo que vejo. Tento imaginar o que as pessoas pensam ali do outro lado daquela janela, será que observam essas curiosidades... pessoas correndo apavoradas, não se sabe pra onde, outras descansam não sei de quê...      De repente passa uma patrulha policial correndo em alta velocidade, em seguida uma ambulância, meus pensamentos se correlacionam em um só fato, mas logo à frente vejo dezenas de pessoas em um ponto esperando ônibus. Aí lembro-me que eu já consegui meu lugar aqui na janela, toco em mim, olho-me, e volto à minha viagem na tela da minha janela e, ainda percebo que nem todos ali estão tão preocupados com a demora do ônibus, desvio o olhar a uma senhora com um cachorrinho, o qual vai segurando por

Minha flor mais bela Oh! minha Orquídea,  Minha mais bela flor Abra para mim a sua flor Volte a mostrar-me a sua cor  Quem pede  São as saudades do seu amor O meu peito sofre de dor Oh! minha Orquídea O seu cheiro me chama O meu coração te ama Ainda sou teu namorado Eu te beijo, louco apaixonado Mas, são só folhas verdes Não tenho sua flor.  Cheio de quimeras Vou esperando a primavera E o crescer de um lindo jardim  E você minha linda...Toda linda só pra mim Minha flor, abra teu vermelho Veja o quanto que te quero Eu lhe confesso Sou louco por suas cores Teu vermelho e o amarelo.  De amor e carinhos eu lhe adubei, Por você me apaixonei De joelhos confesso; Ó Deus! meu amor é dela Oh! como eu te quero   Esse seu vermelho e amarelo Minha flor mais bela.