Era aquela a última noite

Era aquela a última noite

Era aquela a última noite,
A última tão linda assim e,
Que brilhou tanto, cheia de
Estrelas, e que a lua passeava
Pelo céu, como se dando uma
Volta olímpica, estivesse,
Talvez exibindo sua beleza,
Como se estivesse desfilando
Nas passarelas da moda e,
Já deixando saudades. Por isso
Passava direto, altiva, garbosa,
Sem vírgulas, ou pontos. Afinal
Era ela a princesa daquela última noite.
A lua então chorou pela noite.
E, as lágrimas se transformavam em chuva,
E, as gotas caíam como versos de poema
E lindas nuvens, como algodão doce,
Voavam pelos céus, ou flutuavam...
E, quem daqui observava tudo aquilo,
Com os olhos pregados naquele
Cenário, boquiabertos,
Se imaginavam em uma peça teatral,
Admirando aquela última noite.
Escravos do tempo, não viam
Que tudo estava a findar
E, que aquele singular momento era
Exclusivo para se amar, mas,
Todo especial para se brincar e
Se alegrar, e celebrar a paz
Então, a noite se foi.
E, o dia seguinte ao chegar, com o poderoso sol
Distribuindo seus raios de luz em nossas almas,
Trouxe consigo a esperança
De tantas outras noites maravilhosas,
E, de um mundo novo, de alegria,
Amor, e paz em nossos corações.

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